O pensamento de Anthony Giddens
Marcelo Bolshaw Gomes[1]
1.
Introdução
Anthony Giddens é sociólogo, diretor
da London School of Economics e
professor da Universidade de Cambridge.
Também é professor visitante de instituições importantes, como as universidades
de Harvard, Standford, Roma, Sorbonne.
O pensador tem 31 livros, publicados em 22 países.
Recentemente tem colaborado no
desenvolvimento de ideias políticas de centro-esquerda, popularizando a ideia
de Terceira via (entre o estadismo e a agenda neoliberal), com que pretende
contribuir para a renovação da socialdemocracia. Giddens trabalhou ainda como
assessor do ex-Primeiro-ministro britânico Tony Blair, durante o governo trabalhista.
Quatro temas são essenciais ao
pensamento de Giddens: a teoria da estruturação, a reflexibilidade produzindo
risco, a política de terceira via e a democracia.
Vejamos rapidamente cada um desses
temas.
2.
Teoria das teorias
A Teoria da Estruturação é uma
“teoria de segunda ordem” (que uma teoria aplicada a outras teorias e não à
realidade social) e é resultante de extensão revisão crítica da tradição
sociológico, que abarca o funcionalismo (onde, além de Talcott Parson e Robert
Merton, Giddens inclui ainda Habermas e Luhmann), o estruturalismo (incluindo também
pós modernos como Derrida e Foucault), as sociologias interpretativas e o
marxismo (NIZET, 2016, 15-45).
Para Giddens, a noção de função
implica em atribuir ‘necessidades’ e ‘objetivos’ aos sistemas sociais, além de
excluir a história e desconsiderar a ação dos indivíduos. O estruturalismo
amplia a objetividade, estabelecendo a estrutura como um sistema de regras
impessoais, mas ainda sem ver ação histórica dos homens. Giddens considera essas
formas de pensar positivistas, pois comparam a sociedade a objetos científicos
das ciências naturais e biológicas. No outro oposto, estão as sociologias
interpretativas weberianas: a etnometodologia de Harold Garfinkel, o
interacionismo simbólico de George Herbert Mead e Erving Goffman – das quais
Giddens assimila a noção de ator. Para ele, no entanto, esses aportes abordam
apenas os indivíduos e não as instituições e a questão da mudança social. E
tanto Marx e quanto o marxismo, para Giddens, são ambíguos em relação à ação
social[2].
Para conferir as críticas detalhadas de
Giddens ao funcionalismo e ao estruturalismo, veja o livro Política,
sociologia e teoria social. A crítica ao interacionismo simbólico e a etnometodologia pode ser lida
em Novas
Regras do Método Sociológico
(1996). O livro Sociologia (2008) tem o percurso teórico completo
realizado por Giddens em seu projeto de organização e síntese das ciências
sociais.
A Estruturação como processo de
Giddens equivale ao conceito de Práticas Sociais de Bourdieu. Ambos consideram
“a dupla hermenêutica das ciências sociais”, a dialética entre ação social e
estrutura, a práxis. Além disso, ambos também consideram que os atores são
individuais e coletivos (instituições). No entanto, enquanto o francês tem uma queda pelo lado
estrutural; o inglês é assumidamente interpretativo, defendendo a primazia dos
atores e seus recursos sobre as condições coercitivas do sistema. Giddens
assimila e integra o funcionalismo e o estruturalismo a uma forma de pensar
fenomenológica; enquanto Bourdieu, no sentido contrário, coloca as práticas
sociais dentro de contextos de condicionamentos.
Assim, não existe uma estrutura
social fixa e permanente como pensava o estruturalismo e o funcionalismo, ela é
processual e histórica. Não há uma única estrutura social, mas sim um processo
de estruturação em que as relações sociais não são rígidas, mas sim dinâmicas
no tempo e no espaço, posto que são práticas recursivas. Aliás, a
reflexibilidade, neste contexto, seria ‘uma recursividade indireta’.
3.
A modernidade e modernidade radical
A tradição é uma reflexibilidade
entre o passado e o presente, em que a memória formata o acontecimento que
confirma a lembrança passada. A modernidade é uma reflexibilidade entre o
presente e o futuro simulado, levando ao desencanto simbólico das relações
sociais e à indução ao risco (e à aventura – acrescento).
Nos livros As consequências da modernidade e Modernidade e identidade (GIDDENS, 1991 e 2002) a noção de
‘reflexibilidade’ seria uma propriedade estrutural, mas depois – principalmente
após seu encontro intelectual com Ulrich Beck no livro Modernização Reflexiva (BECK; GIDDENS; LASH, 1994) e a consolidação
da noção de Sociedade de risco (BECK, 2010) – a ideia de
reflexibilidade passou a desempenhar um papel central nas ideias de Giddens.
‘Reflexibilidade’ é a capacidade de
retroalimentação realidade cultural e a vida social. Para pensar o conceito de
reflexividade, Giddens realiza um contraponto entre as sociedades tradicionais
e as sociedades modernas. A vida social tradicional era voltada para o passado,
para repetição de ciclos históricos; a modernidade inicia uma nova concepção de
tempo-espaço em que a reflexividade é voltada para o presente e para o futuro.
Assim, apesar da modernidade ser mais
aberta ao conhecimento, ela também gera inseguranças pela pluralidade de opções
que detém. E essa falta de certeza e de segurança, por sua vez, aumenta ainda
mais a reflexibilidade, isto é, a simulação de situações de risco. “O risco é a
dinâmica mobilizadora das sociedades propensas à mudança, que desejam
determinar o próprio futuro em vez de confiá-lo (...) à tradição”. (GIDDENS,
2003, p. 34)
Segundo Giddens (2003, p.33), risco
corresponde a “infortúnios ativamente avaliados em relação a possibilidades
futuras”.
O capitalismo moderno difere de todas as formas
anteriores de sistema econômico em suas atitudes em relação ao futuro. Os tipos
de empreendimento de mercado anteriores eram irregulares ou parciais. As
atividades dos mercadores e negociantes, por exemplo, nunca tiveram um efeito
muito profundo na estrutura básica das civilizações tradicionais, que
permaneceram amplamente agrícolas e rurais (GIDDENS, 2003, p.34)
Nesse sentido, a aceitação da
existência do risco corresponde a uma forma calculista de ver o mundo, através
da qual, simulam-se várias reações possíveis aos acontecimentos. Quanto mais a
tecnologia interfere na vida social, quanto mais a objetividade científica e a
mentalidade secular torna-se senso comum, mais o homem reflete a existência do
risco e adota psicologicamente o ‘princípio do acautelamento’, em que se
sustenta a incerteza científica (a dúvida sistemática).
Giddens, no entanto, não acredita na
secularização absoluta das tradições e sim que a modernidade convive com o
poder simbólico de modo diferente. Ao contrário, o que agora chamamos de
tradição é algo inventado a pouco tempo pela própria modernidade. A
reflexividade moderna funciona em conjunto com a reflexividade tradicional.
Da mesmo forma, Giddens não concorda
com a ideia de uma ruptura histórica da modernidade com a globalização, mas sim
que houve um recuo ainda maior da reflexividade tradicional e uma generalização
ainda maior da reflexividade moderna, após os anos 60. Para ele, não há ‘pós-modernidade’
e sim uma ‘modernidade racial’, em que o desencantamento simbólico do mundo passa
atingir as relações de intimidade, dando um caráter afetivo à família (que
antes era um unidade econômica) e alterando a auto formação da identidade
pessoal.
No livro A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas debate, a partir de
Foucault e de outros autores, o significado da contracultura; elabora a noção
de ‘democracia emocional’ e trata da globalização e desta reflexividade super exacerbada pelo
risco, que tem como principal produto o hiper individualismo e a mudança nas
estruturas familiares em todo mundo.
4.
Política de terceira Via
Na revolução francesa, os girondinos
sentaram à direita; e os jacobinos, à esquerda. Para Noberto Bobbio (2001), tal
fato caracterizou ideologicamente toda história política que se seguiu. A
direita representa os que defendem a liberdade individual acima da igualdade
social entre indivíduos; a esquerda corresponde aos que advogam a primazia da
igualdade de todos sobre a liberdade de cada um. Os dois lados políticos seriam
assim polos da contradição moderna entre liberdade e igualdade.
Porém, a contradição política entre
direita e esquerda não é apenas discursiva (e filosófica); ela é ideológica e
está encravada na prática política, nas formas de representação da sociedade
moderna. Na verdade, pode-se dizer que toda política moderna se baseia na luta
entre essas duas práticas políticas contrárias.
Para Bobbio, que era liberal e
socialista, quando uma sociedade pendia demais para esquerda, tornava-se
totalitária em nome da igualdade; e, quando se fixava na direita, se tornava
injusta e desigual em nome da liberdade.
O ideal seria o equilíbrio entre as
duas posições, o centro (a fraternidade), o único capaz de decidir a melhor opção
para cada situação no momento (movimento pendular) e de negociar
pragmaticamente soluções e compensações caso a caso. O centro seria menos
ideológico e mais político, mais responsável e orientado por objetivos e
estratégias do que por convicções e valores, para citar as éticas políticas de
Weber (2004, 112-116).
Anthony Giddens retoma a reflexão de
Bobbio, mas, socialdemocrata, discorda no movimento pendular do centro,
apontando a simetria paradigmática insustentável da polaridade atualmente: ou
temos a regulamentação econômica com anarquia moral – como quer a esquerda; ou
a anarquia econômica com fortes controles morais – como deseja a direita.
Com a proposta de uma Política de
Terceira Via (2001a, 2001b), Giddens elabora uma resposta ao impasse entre
a socialdemocracia tradicional (o keynisianismo e o estado do bem-estar social)
e o neoliberalismo (ou o estado mínimo e aberto às trocas externas) com a
ampliação do papel desempenhado pela Sociedade Civil. Nem a auto regulação selvagem
dos mercados, nem o Estado inoperante e falido; apenas democratização da
democracia pode mediar o conflito entre os interesses econômicos e políticos. A
política de terceira via seria essa despolarização pragmática do modelo
esquerda x direita, em que planejamento e a liberdade se combinem
criativamente.
Dentro desses parâmetros, a política
de terceira via defende oportunidades iguais, responsabilidade pessoal e
mobilizações constantes dos cidadãos e das comunidades, dando atenção especial
à família (a entrada das mulheres no mercado de trabalho) e ao aumento da
criminalidade.
Este realinhamento dos extremos
desemboca na ideia de uma política sem inimigos. Para esquerda, os maus são os
capitalistas, o mercado, as grandes corporações, os EUA, etc; para direita, os
maus são: o estado inchado, o relativismo cultural, os imigrantes e os
criminosos. “Mas não há uma fonte concentrada dos males do mundo: temos que
deixar para trás a política de redenção” (GIDDENS, 2001a, p.45). E essa
'política sem inimigos', acima da direita e da esquerda, é também um forte argumento
eleitoral.
5.
O que a globalização está fazendo de
nós
Em
1999, Giddens deu uma série de palestras para BBC de Londres, que depois foram
resumidas e organizadas como o livro O Mundo em descontrole – o que a
globalização está fazendo de nós (2003). O livro é divido em cinco
capítulos: Globalização, Risco, Tradição, Família e Democracia.
O
primeiro capítulo analisa dois grupos de pensamento sobre Globalização o
fenômeno: os ‘céticos e/ou fundamentalistas’, que acham que a globalização não
traz nada de novo: é apenas o desenvolvimento imperialismo norte-americano; e
os ‘radicais cosmopolitas’, que acreditam que ela está mudando tudo, destacando
a onda mundial de adaptação econômica dos ‘países em desenvolvimento’ à
dinâmica do mercado global, bem como a influência cultural desses países em
relação aos ‘países já desenvolvidos’. A essa contra influência o autor denomina
de ‘colonização inversa’.
O
importante é que com a globalização, as ações não estão mais confinadas às
áreas geográficas, mas têm repercussões globais. Repercussões que, ao mesmo
tempo em que mudam as estruturas mundiais, interferem na identidade do cidadão
que se encontra no cerne da luta entre dependência e autonomia, entre
fundamentalismo territorial e cosmopolitismo sem raízes, características da
globalização atual.
A globalização (econômica e cultural)
começa com a aventura das grandes navegações, quando descobrimos a dimensão global
da terra. A modernidade é essa aventura que rompe com as tradições. A palavra
“Risco” surgiu nas áreas ainda não exploradas dos mapas marítimos dos
navegadores portugueses que eram riscadas. Os temas do livro (globalização,
risco, tradição, família e democracia) estão todos relacionados uns com os
outros.
Giddens aponta três áreas principais em
que a comunicação emocional está substituindo as relações tradicionais entre as
pessoas: os relacionamentos sexuais e de amor, os relacionamentos pais-filhos e
os relacionamentos de amizade.
6.
Democracia
Pode-se compreender a noção de
democracia para Giddens como uma forma de governo e como um método de
relacionamento (ou democracia emocional).
Como forma
de governo Giddens adere ao modelo da democracia deliberativa proposto por
Habermas, em que a igualdade jurídica entre indivíduos é
representada pelo Estado; que a liberdade é um atributo e uma exigência do
Mercado; e que a Sociedade Civil encarna o princípio da solidariedade fraterna.
Habermas deseja que ampliar a esfera pública através da organização das
comunidades. Giddens, adota o tripé da estrutura política moderna, bem como a
de disputa entre o Mercado e o Estado pela Sociedade Civil. Porém, ao contrário
de Habermas, Giddens, com a política da terceira via, deseja terceirizar o
Estado através de ONGs. Acredita
ainda que é necessário passar aperfeiçoar a democracia como forma de governo, através
de uma passagem gradativa da democratização do Estado à democratização da
sociedade e das instituições (da escola, da fábrica, dos bairros). E chama este
processo histórico-institucional de “democratização da democracia”.
Mas, há também a “democracia
emocional”, um método de relacionamento e de tomar decisões coletivas entre
pais e filhos, entre grupos de amigos, entre marido e mulher (GIDDENS, 2003:
p.61). A democracia como método não consiste simplesmente na regra de maioria
(pois assim seria impossível existir democracia entre duas pessoas com
interesses diferentes, como professor e aluno, por exemplo) ou o direito ao
dissenso, mas sim no 'novo contractualismo', isto é, na negociação dos
interesses divergentes e das próprias regras de negociação.
A democracia emocional não anula as obrigações
sociais e familiares. Ele é resultante da negociação dos hábitos e valores da sociedade
tradicional. Portanto, igualdade sexual, liberdade sexual das mulheres e dos homossexuais
e redefinição da estrutura familiar marcam o afloramento de uma nova democracia.
A democracia vista desse modo não é o
predomínio formal da maioria, mas a tomada de decisões através das regras
negociadas entre os diferentes pontos de vista que formam uma unidade de ação.
A democracia como um regime de regras
negociadas é 'a' utopia (o projeto de uma sociedade perfeita sempre inacabada)
por excelência. Os mitos estão sempre ancorados no passado imemorial, na
tradição, na origem anterior à história; a utopia, ao contrário, está projetada
no futuro, em um tempo que ainda não chegou no 'fim da história'. E, no
presente, na reflexibilidade moderna, a democracia real é sempre imperfeita e
imprevisível, arriscada e manipulada pelo poder simbólico.
A “reflexividade cultural exacerbada
pelo risco” produz comportamentos individualistas. A única saída para
democracia é se democratizar ainda mais, fazendo com que todos sejam
responsáveis e tenham o máximo de autonomia individual. Ou seja: a globalização
gera o individualismo e a necessidade de aprofundá-lo ainda mais, através de
políticas públicas contra a dependência, seja química, social, familiar,
emocional, econômica ou cultural.
E, em outro oposto, Giddens também
acredita que “o mundo precisa de mais governo”, isto é, que o público governe
mais o privado – considera inclusive que isso o define como sendo ‘de
esquerda’. Na verdade, a terceira via leva apenas à exacerbação dos dois
extremos ideológicos clássicos em uma mesma proposta voltada para a
globalização – o hiper individualismo e o governo da providência global em
parceria com o terceiro setor; e não a superação prática e teórica da
polaridade entre as perspectivas da direita e da esquerda, como promete.
Desta contradição nasce “o paradoxo
da democracia”: quanto mais as pessoas se individualizam, menos participam das
decisões coletivas. Giddens prova o paradoxo estatisticamente e suspeita que a
mídia seja parcialmente responsável pelo problema. A apatia política (dos
jovens de maior renda e nível de instrução) caminha junto com a internet e com
o acesso ao consumo global de informação. Por outro lado, há os que não aceitam
bem a própria autonomia individual e mergulham em diferentes tipos de
dependência. Os novos inimigos da democracia são as próprias liberdades individuais
que ela permite diante das instituições e do estado.
Muitos são os que minimizam a
importância das ideias de Giddens, mas a verdade é que ela é enorme tanto
diretamente - no Partido Trabalhista britânico, no Partido Democrata dos EUA e
em todos os partidos socialdemocratas ocidentais que seguem explicitamente sua
orientação; como indiretamente, através de imitadores inconfessos de diferentes
tipos, professando ‘novas políticas’ sem os velhos polos extremos opostos
ideológicos.
Navegando entre a autonomia
cosmopolita e a dependência fundamentalista, entre o público e o privado, entre
a socialdemocracia e o neoliberalismo (e entre outros opostos); a política de
terceira via ajudou a terceirizar o estado (diminuir seus custos sem prejuízo
do setor social), através de organizações não governamentais, políticas
público-privadas e redes de agentes temporários. Por outro lado, também
inspirou reformas previdenciárias e flexibilizações nas legislações
trabalhistas, sequestrando direitos de trabalhadores e aposentados em todo
mundo.
Bibliografia
BECK, Ulrich. Sociedade de risco: rumo a
uma outra modernidade. Tradução: Sebastião Nascimento. São Paulo: Editora 34,
2010.
BECK,
GIDDENS, LASH; Ulrich, Anthony, Scoot. Modernização
Reflexiva – Política, Tradição e
Estética na ordem social moderna. São Paulo: Celta Editores, 1994.
BOBBIO,
Norberto. Direita e Esquerda. São
Paulo: UNESP, 2001.
_____ A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: Editora
da Universidade Estadual Paulista, 1993.
_____ Novas Regras do Método Sociológico – uma crítica positiva às sociologias
interpretativas. Lisboa: ISCSP/Gradiva,
1996a.
_____ Para Além da Esquerda e da Direita. São Paulo: UNESP, 1996b.
_____ Política, sociologia e teoria social: encontros com o pensamento clássico e
contemporâneo. São Paulo: Fundação
Editora da Unesp, 1998.
_____ A terceira via. Rio de Janeiro: Record, 2001a.
_____ A terceira via e seus críticos. Rio de Janeiro: Record,
2001b.
_____ O Mundo
em descontrole o que a globalização está
fazendo de nós. Rio de Janeiro: Record, 2003.
WEBER, Max. Ciência e
Política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret, 2004.
[1] Professor-pesquisador
do Programa de Pós Graduação em Estudos da Mídia da UFRN.
[2]
Segundo Giddens, o jovem Marx (do período alemão) e o Marx de O 18 Brumário de Luís Bonaparte são favoráveis a primazia da
ação social; já o Marx do Manifesto
Comunista e do Capital defende a
primazia da estrutura sobre a ação. Os marxistas também adotam os dois pontos
de vista. Luckacs dá ênfase à ação social; Althusser, à estrutura social.
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