terça-feira, 3 de outubro de 2017

ONTOLOGIA SOCIAL

O pensamento de Anthony Giddens
Marcelo Bolshaw Gomes[1]
1.      Introdução
Anthony Giddens é sociólogo, diretor da London School of Economics e professor da Universidade de Cambridge. Também é professor visitante de instituições importantes, como as universidades de Harvard, Standford, Roma, Sorbonne. O pensador tem 31 livros, publicados em 22 países.  
Recentemente tem colaborado no desenvolvimento de ideias políticas de centro-esquerda, popularizando a ideia de Terceira via (entre o estadismo e a agenda neoliberal), com que pretende contribuir para a renovação da socialdemocracia. Giddens trabalhou ainda como assessor do ex-Primeiro-ministro britânico Tony Blair, durante o governo trabalhista.
Quatro temas são essenciais ao pensamento de Giddens: a teoria da estruturação, a reflexibilidade produzindo risco, a política de terceira via e a democracia.
Vejamos rapidamente cada um desses temas.
2.      Teoria das teorias
A Teoria da Estruturação é uma “teoria de segunda ordem” (que uma teoria aplicada a outras teorias e não à realidade social) e é resultante de extensão revisão crítica da tradição sociológico, que abarca o funcionalismo (onde, além de Talcott Parson e Robert Merton, Giddens inclui ainda Habermas e Luhmann), o estruturalismo (incluindo também pós modernos como Derrida e Foucault), as sociologias interpretativas e o marxismo (NIZET, 2016, 15-45).
Para Giddens, a noção de função implica em atribuir ‘necessidades’ e ‘objetivos’ aos sistemas sociais, além de excluir a história e desconsiderar a ação dos indivíduos. O estruturalismo amplia a objetividade, estabelecendo a estrutura como um sistema de regras impessoais, mas ainda sem ver ação histórica dos homens. Giddens considera essas formas de pensar positivistas, pois comparam a sociedade a objetos científicos das ciências naturais e biológicas. No outro oposto, estão as sociologias interpretativas weberianas: a etnometodologia de Harold Garfinkel, o interacionismo simbólico de George Herbert Mead e Erving Goffman – das quais Giddens assimila a noção de ator. Para ele, no entanto, esses aportes abordam apenas os indivíduos e não as instituições e a questão da mudança social. E tanto Marx e quanto o marxismo, para Giddens, são ambíguos em relação à ação social[2].
Para conferir as críticas detalhadas de Giddens ao funcionalismo e ao estruturalismo, veja o livro Política, sociologia e teoria social. A crítica ao interacionismo simbólico e a etnometodologia pode ser lida em Novas Regras do Método Sociológico (1996). O livro Sociologia (2008) tem o percurso teórico completo realizado por Giddens em seu projeto de organização e síntese das ciências sociais.
A Estruturação como processo de Giddens equivale ao conceito de Práticas Sociais de Bourdieu. Ambos consideram “a dupla hermenêutica das ciências sociais”, a dialética entre ação social e estrutura, a práxis. Além disso, ambos também consideram que os atores são individuais e coletivos (instituições). No entanto, enquanto o francês tem uma queda pelo lado estrutural; o inglês é assumidamente interpretativo, defendendo a primazia dos atores e seus recursos sobre as condições coercitivas do sistema. Giddens assimila e integra o funcionalismo e o estruturalismo a uma forma de pensar fenomenológica; enquanto Bourdieu, no sentido contrário, coloca as práticas sociais dentro de contextos de condicionamentos.
Assim, não existe uma estrutura social fixa e permanente como pensava o estruturalismo e o funcionalismo, ela é processual e histórica. Não há uma única estrutura social, mas sim um processo de estruturação em que as relações sociais não são rígidas, mas sim dinâmicas no tempo e no espaço, posto que são práticas recursivas. Aliás, a reflexibilidade, neste contexto, seria ‘uma recursividade indireta’.
3.      A modernidade e modernidade radical
A tradição é uma reflexibilidade entre o passado e o presente, em que a memória formata o acontecimento que confirma a lembrança passada. A modernidade é uma reflexibilidade entre o presente e o futuro simulado, levando ao desencanto simbólico das relações sociais e à indução ao risco (e à aventura – acrescento).
Nos livros As consequências da modernidade e Modernidade e identidade (GIDDENS, 1991 e 2002) a noção de ‘reflexibilidade’ seria uma propriedade estrutural, mas depois – principalmente após seu encontro intelectual com Ulrich Beck no livro Modernização Reflexiva (BECK; GIDDENS; LASH, 1994) e a consolidação da noção de Sociedade de risco (BECK, 2010) – a ideia de reflexibilidade passou a desempenhar um papel central nas ideias de Giddens.
‘Reflexibilidade’ é a capacidade de retroalimentação realidade cultural e a vida social. Para pensar o conceito de reflexividade, Giddens realiza um contraponto entre as sociedades tradicionais e as sociedades modernas. A vida social tradicional era voltada para o passado, para repetição de ciclos históricos; a modernidade inicia uma nova concepção de tempo-espaço em que a reflexividade é voltada para o presente e para o futuro.
Assim, apesar da modernidade ser mais aberta ao conhecimento, ela também gera inseguranças pela pluralidade de opções que detém. E essa falta de certeza e de segurança, por sua vez, aumenta ainda mais a reflexibilidade, isto é, a simulação de situações de risco. “O risco é a dinâmica mobilizadora das sociedades propensas à mudança, que desejam determinar o próprio futuro em vez de confiá-lo (...) à tradição”. (GIDDENS, 2003, p. 34)
Segundo Giddens (2003, p.33), risco corresponde a “infortúnios ativamente avaliados em relação a possibilidades futuras”.
O capitalismo moderno difere de todas as formas anteriores de sistema econômico em suas atitudes em relação ao futuro. Os tipos de empreendimento de mercado anteriores eram irregulares ou parciais. As atividades dos mercadores e negociantes, por exemplo, nunca tiveram um efeito muito profundo na estrutura básica das civilizações tradicionais, que permaneceram amplamente agrícolas e rurais (GIDDENS, 2003, p.34)
Nesse sentido, a aceitação da existência do risco corresponde a uma forma calculista de ver o mundo, através da qual, simulam-se várias reações possíveis aos acontecimentos. Quanto mais a tecnologia interfere na vida social, quanto mais a objetividade científica e a mentalidade secular torna-se senso comum, mais o homem reflete a existência do risco e adota psicologicamente o ‘princípio do acautelamento’, em que se sustenta a incerteza científica (a dúvida sistemática).
Giddens, no entanto, não acredita na secularização absoluta das tradições e sim que a modernidade convive com o poder simbólico de modo diferente. Ao contrário, o que agora chamamos de tradição é algo inventado a pouco tempo pela própria modernidade. A reflexividade moderna funciona em conjunto com a reflexividade tradicional.
Da mesmo forma, Giddens não concorda com a ideia de uma ruptura histórica da modernidade com a globalização, mas sim que houve um recuo ainda maior da reflexividade tradicional e uma generalização ainda maior da reflexividade moderna, após os anos 60. Para ele, não há ‘pós-modernidade’ e sim uma ‘modernidade racial’, em que o desencantamento simbólico do mundo passa atingir as relações de intimidade, dando um caráter afetivo à família (que antes era um unidade econômica) e alterando a auto formação da identidade pessoal.
No livro A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas debate, a partir de Foucault e de outros autores, o significado da contracultura; elabora a noção de ‘democracia emocional’ e trata da globalização e desta reflexividade super exacerbada pelo risco, que tem como principal produto o hiper individualismo e a mudança nas estruturas familiares em todo mundo.
4.      Política de terceira Via
Na revolução francesa, os girondinos sentaram à direita; e os jacobinos, à esquerda. Para Noberto Bobbio (2001), tal fato caracterizou ideologicamente toda história política que se seguiu. A direita representa os que defendem a liberdade individual acima da igualdade social entre indivíduos; a esquerda corresponde aos que advogam a primazia da igualdade de todos sobre a liberdade de cada um. Os dois lados políticos seriam assim polos da contradição moderna entre liberdade e igualdade.
Porém, a contradição política entre direita e esquerda não é apenas discursiva (e filosófica); ela é ideológica e está encravada na prática política, nas formas de representação da sociedade moderna. Na verdade, pode-se dizer que toda política moderna se baseia na luta entre essas duas práticas políticas contrárias.
Para Bobbio, que era liberal e socialista, quando uma sociedade pendia demais para esquerda, tornava-se totalitária em nome da igualdade; e, quando se fixava na direita, se tornava injusta e desigual em nome da liberdade.
O ideal seria o equilíbrio entre as duas posições, o centro (a fraternidade), o único capaz de decidir a melhor opção para cada situação no momento (movimento pendular) e de negociar pragmaticamente soluções e compensações caso a caso. O centro seria menos ideológico e mais político, mais responsável e orientado por objetivos e estratégias do que por convicções e valores, para citar as éticas políticas de Weber (2004, 112-116).
Anthony Giddens retoma a reflexão de Bobbio, mas, socialdemocrata, discorda no movimento pendular do centro, apontando a simetria paradigmática insustentável da polaridade atualmente: ou temos a regulamentação econômica com anarquia moral – como quer a esquerda; ou a anarquia econômica com fortes controles morais – como deseja a direita.
Com a proposta de uma Política de Terceira Via (2001a, 2001b), Giddens elabora uma resposta ao impasse entre a socialdemocracia tradicional (o keynisianismo e o estado do bem-estar social) e o neoliberalismo (ou o estado mínimo e aberto às trocas externas) com a ampliação do papel desempenhado pela Sociedade Civil. Nem a auto regulação selvagem dos mercados, nem o Estado inoperante e falido; apenas democratização da democracia pode mediar o conflito entre os interesses econômicos e políticos. A política de terceira via seria essa despolarização pragmática do modelo esquerda x direita, em que planejamento e a liberdade se combinem criativamente.
Dentro desses parâmetros, a política de terceira via defende oportunidades iguais, responsabilidade pessoal e mobilizações constantes dos cidadãos e das comunidades, dando atenção especial à família (a entrada das mulheres no mercado de trabalho) e ao aumento da criminalidade.
Este realinhamento dos extremos desemboca na ideia de uma política sem inimigos. Para esquerda, os maus são os capitalistas, o mercado, as grandes corporações, os EUA, etc; para direita, os maus são: o estado inchado, o relativismo cultural, os imigrantes e os criminosos. “Mas não há uma fonte concentrada dos males do mundo: temos que deixar para trás a política de redenção” (GIDDENS, 2001a, p.45). E essa 'política sem inimigos', acima da direita e da esquerda, é também um forte argumento eleitoral.
5.      O que a globalização está fazendo de nós
Em 1999, Giddens deu uma série de palestras para BBC de Londres, que depois foram resumidas e organizadas como o livro O Mundo em descontrole – o que a globalização está fazendo de nós (2003). O livro é divido em cinco capítulos: Globalização, Risco, Tradição, Família e Democracia.
O primeiro capítulo analisa dois grupos de pensamento sobre Globalização o fenômeno: os ‘céticos e/ou fundamentalistas’, que acham que a globalização não traz nada de novo: é apenas o desenvolvimento imperialismo norte-americano; e os ‘radicais cosmopolitas’, que acreditam que ela está mudando tudo, destacando a onda mundial de adaptação econômica dos ‘países em desenvolvimento’ à dinâmica do mercado global, bem como a influência cultural desses países em relação aos ‘países já desenvolvidos’. A essa contra influência o autor denomina de ‘colonização inversa’.
O importante é que com a globalização, as ações não estão mais confinadas às áreas geográficas, mas têm repercussões globais. Repercussões que, ao mesmo tempo em que mudam as estruturas mundiais, interferem na identidade do cidadão que se encontra no cerne da luta entre dependência e autonomia, entre fundamentalismo territorial e cosmopolitismo sem raízes, características da globalização atual.
A globalização (econômica e cultural) começa com a aventura das grandes navegações, quando descobrimos a dimensão global da terra. A modernidade é essa aventura que rompe com as tradições. A palavra “Risco” surgiu nas áreas ainda não exploradas dos mapas marítimos dos navegadores portugueses que eram riscadas. Os temas do livro (globalização, risco, tradição, família e democracia) estão todos relacionados uns com os outros.
Giddens aponta três áreas principais em que a comunicação emocional está substituindo as relações tradicionais entre as pessoas: os relacionamentos sexuais e de amor, os relacionamentos pais-filhos e os relacionamentos de amizade.
6.      Democracia
Pode-se compreender a noção de democracia para Giddens como uma forma de governo e como um método de relacionamento (ou democracia emocional).
Como forma de governo Giddens adere ao modelo da democracia deliberativa proposto por Habermas, em que a igualdade jurídica entre indivíduos é representada pelo Estado; que a liberdade é um atributo e uma exigência do Mercado; e que a Sociedade Civil encarna o princípio da solidariedade fraterna. Habermas deseja que ampliar a esfera pública através da organização das comunidades. Giddens, adota o tripé da estrutura política moderna, bem como a de disputa entre o Mercado e o Estado pela Sociedade Civil. Porém, ao contrário de Habermas, Giddens, com a política da terceira via, deseja terceirizar o Estado através de ONGs. Acredita ainda que é necessário passar aperfeiçoar a democracia como forma de governo, através de uma passagem gradativa da democratização do Estado à democratização da sociedade e das instituições (da escola, da fábrica, dos bairros). E chama este processo histórico-institucional de “democratização da democracia”.
Mas, há também a “democracia emocional”, um método de relacionamento e de tomar decisões coletivas entre pais e filhos, entre grupos de amigos, entre marido e mulher (GIDDENS, 2003: p.61). A democracia como método não consiste simplesmente na regra de maioria (pois assim seria impossível existir democracia entre duas pessoas com interesses diferentes, como professor e aluno, por exemplo) ou o direito ao dissenso, mas sim no 'novo contractualismo', isto é, na negociação dos interesses divergentes e das próprias regras de negociação.
A democracia emocional não anula as obrigações sociais e familiares. Ele é resultante da negociação dos hábitos e valores da sociedade tradicional. Portanto, igualdade sexual, liberdade sexual das mulheres e dos homossexuais e redefinição da estrutura familiar marcam o afloramento de uma nova democracia.
A democracia vista desse modo não é o predomínio formal da maioria, mas a tomada de decisões através das regras negociadas entre os diferentes pontos de vista que formam uma unidade de ação.
A democracia como um regime de regras negociadas é 'a' utopia (o projeto de uma sociedade perfeita sempre inacabada) por excelência. Os mitos estão sempre ancorados no passado imemorial, na tradição, na origem anterior à história; a utopia, ao contrário, está projetada no futuro, em um tempo que ainda não chegou no 'fim da história'. E, no presente, na reflexibilidade moderna, a democracia real é sempre imperfeita e imprevisível, arriscada e manipulada pelo poder simbólico.
A “reflexividade cultural exacerbada pelo risco” produz comportamentos individualistas. A única saída para democracia é se democratizar ainda mais, fazendo com que todos sejam responsáveis e tenham o máximo de autonomia individual. Ou seja: a globalização gera o individualismo e a necessidade de aprofundá-lo ainda mais, através de políticas públicas contra a dependência, seja química, social, familiar, emocional, econômica ou cultural.
E, em outro oposto, Giddens também acredita que “o mundo precisa de mais governo”, isto é, que o público governe mais o privado – considera inclusive que isso o define como sendo ‘de esquerda’. Na verdade, a terceira via leva apenas à exacerbação dos dois extremos ideológicos clássicos em uma mesma proposta voltada para a globalização – o hiper individualismo e o governo da providência global em parceria com o terceiro setor; e não a superação prática e teórica da polaridade entre as perspectivas da direita e da esquerda, como promete.
Desta contradição nasce “o paradoxo da democracia”: quanto mais as pessoas se individualizam, menos participam das decisões coletivas. Giddens prova o paradoxo estatisticamente e suspeita que a mídia seja parcialmente responsável pelo problema. A apatia política (dos jovens de maior renda e nível de instrução) caminha junto com a internet e com o acesso ao consumo global de informação. Por outro lado, há os que não aceitam bem a própria autonomia individual e mergulham em diferentes tipos de dependência. Os novos inimigos da democracia são as próprias liberdades individuais que ela permite diante das instituições e do estado.
Muitos são os que minimizam a importância das ideias de Giddens, mas a verdade é que ela é enorme tanto diretamente - no Partido Trabalhista britânico, no Partido Democrata dos EUA e em todos os partidos socialdemocratas ocidentais que seguem explicitamente sua orientação; como indiretamente, através de imitadores inconfessos de diferentes tipos, professando ‘novas políticas’ sem os velhos polos extremos opostos ideológicos.
Navegando entre a autonomia cosmopolita e a dependência fundamentalista, entre o público e o privado, entre a socialdemocracia e o neoliberalismo (e entre outros opostos); a política de terceira via ajudou a terceirizar o estado (diminuir seus custos sem prejuízo do setor social), através de organizações não governamentais, políticas público-privadas e redes de agentes temporários. Por outro lado, também inspirou reformas previdenciárias e flexibilizações nas legislações trabalhistas, sequestrando direitos de trabalhadores e aposentados em todo mundo.
Bibliografia
BECK, Ulrich. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. Tradução: Sebastião Nascimento. São Paulo: Editora 34, 2010.
BECK, GIDDENS, LASH; Ulrich, Anthony, Scoot. Modernização Reflexiva – Política, Tradição e Estética na ordem social moderna. São Paulo: Celta Editores, 1994.
BOBBIO, Norberto. Direita e Esquerda. São Paulo: UNESP, 2001.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora UNESP, 1991.
_____ A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1993.
_____ Novas Regras do Método Sociológico – uma crítica positiva às sociologias interpretativas. Lisboa: ISCSP/Gradiva, 1996a.
_____ Para Além da Esquerda e da Direita. São Paulo: UNESP, 1996b.
_____ Política, sociologia e teoria social: encontros com o pensamento clássico e contemporâneo. São Paulo: Fundação Editora da Unesp, 1998.
_____ A terceira via. Rio de Janeiro: Record, 2001a.
_____ A terceira via e seus críticos. Rio de Janeiro: Record, 2001b.
_____ Modernidade e identidade. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002.
_____ O Mundo em descontrole o que a globalização está fazendo de nós. Rio de Janeiro: Record, 2003.
_____ Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2008.
WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret, 2004.



[1] Professor-pesquisador do Programa de Pós Graduação em Estudos da Mídia da UFRN.
[2] Segundo Giddens, o jovem Marx (do período alemão) e o Marx de O 18 Brumário de Luís Bonaparte são favoráveis a primazia da ação social; já o Marx do Manifesto Comunista e do Capital defende a primazia da estrutura sobre a ação. Os marxistas também adotam os dois pontos de vista. Luckacs dá ênfase à ação social; Althusser, à estrutura social. 

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