SOMOS NOSSAS INTERAÇÕES
Costumamos pensar que uma pessoa é um indivíduo, mas as pessoas são interações entre indivíduos. Esses são identidades civis ancoradas nos corpos. A individualidade é uma expressão de nossa igualdade jurídica e uma ilusão objetiva, em que nos reconhecemos. Essa é nossa premissa.
Somos interações?
Sim, parcialmente. Mas, quais?
Interações teatrais, rituais, audiovisuais e lúdicas - responde o interacionismo simbólico (de George Herbert Mead e Eric Goffman).
Interações com os arquétipos do Pai, da Mãe, do Outro sexo e do Si Mesmo - responde a psicologia analítica (de Carlos Byington).
Interações de regularidade, de programação, de ajuste e de risco - responde a sócio-linguística (de Eric Landowsky).
Vejamos, então, cada uma dessas possíveis respostas.
1. Interacionismo Simbólico
Max Weber foi o primeiro a definir ‘Interação Social’ como sendo uma Ação Social mútua e recíproca entre dois (ou mais) atores ou sujeitos. A interação é dita social não apenas por produzir significado, mas também por ser uma prática social e se inscrever num contexto que influencia as ações. De um ponto de vista epistemológico mais amplo, o termo foi e é utilizado de diferentes formas em diferentes áreas: há interação gravitacional, interação nuclear, interação eletromagnética. Devido seu caráter de reciprocidade mútua-consciente (ou reativa-involuntária), ‘interação’ era o oposto de ‘unidirecional’ ou de ‘causalidade’.
Em ciências sociais, utiliza-se o conceito de Interação Social de diferentes formas: Parsons usou a interação social como cimento do funcionalismo sistêmico, Habermas a interpretou como ação comunicativa, Goffman a utilizou como estratégia cognitiva; mas para todos ela representa uma troca imediata, de curto prazo (Primo, 1999).
Atualmente, em oposição a essa noção genérica de Interação Social, o termo ‘Relação Social’ aponta para trocas sociais recorrentes de longo prazo. As ‘relações sociais’ são políticas, religiosas, culturais, familiares e pessoais. Em sociologia, as ‘relações’ são entre atores coletivos e em contextos históricos que partem da estrutura social como um todo para entender o local. Enquanto o termo ‘interação’ representa outros olhares no sentido oposto, em uma perspectiva sincrônica, que parte do imediato vendo a sociedade como um conjunto de interações recorrentes consolidadas.
George Herbert Mead é o principal expoente da interacionismo simbólico, crítico às ideias de Skinner, mas, ao mesmo tempo, assimila e supera o comportamentalismo pedagógico. O livro Mente, self e a sociedade (2021) considera a escola como um espaço protegido para o desenvolvimento do Self, a partir das interações entre o Eu e o Outro. O objetivo da educação nessa versão é aprender a se colocar no lugar dos outros - tanto no desenvolvimento pessoal como na perspectiva de evolução humana. Quando estabelecemos uma relação interpessoal com alguém, temos roteiros prontos que devem ser seguidos durante o processo. Dependendo da reação do outro, alteramos o roteiro em função da interação (é o “role-taking”, um mecanismo de interação não proposital).
Além dos outros imediatos da interação, considera-se também o Outro generalizado, correspondente ao grupo social como um todo, envolvendo os valores e comportamentos naturalizados na sociedade.
Mead vê três instâncias de identidade: o I (eu), o me (mim) e o self (o si mesmo). O ‘Eu’ é o agente (sujeito do enunciado); o ‘Mim’ é o produto dos condicionamentos sociais (o sujeito da enunciação); e o Self é o resultado da relação entre o agente e o sujeito passivo. O aprendizado acontece (dentro e fora do entorno escolar) quando o indivíduo consegue tomar a si mesmo como objeto de reflexão das três instâncias simultaneamente: o Eu, o Self e o Outro generalizado. A ideia embutida no interacionismo simbólico é que podemos romper com o condicionamento (de mim) através da reprogramação das rotinas cognitivas (do Eu) e da integração progressiva do Outro no Self. Ou seja, é possível romper com o condicionamento social imposto indiretamente através das interações imediatas.
Erving Goffman é um analista das interações, do que acontece quando duas ou mais pessoas se encontram face a face. “Inter-ação” é uma relação mútua e recíproca entre o Eu e o Outro (dentro de mim). Respeitar o outro assim como a si mesmo implica amor próprio e consideração, em porte e deferência. Há também uma audiência, um público, os olhares que apenas observam a ação dentro do jogo das interações. E, havendo público, há também o palco e os bastidores; o espaço de exposição e os locais de recolhimento.
O palco é composto de quatro elementos: a) expressões explícitas (comunicação verbal), b) expressões indiretas (gestos, faces, posturas corporais), c) objetos (figurino, acessórios) e d) cenário (representando os contextos). Há dois níveis de representação da interação. O primeiro é o imediato: um professor e seus alunos – por exemplo. No segundo nível, representa-se o conjunto dos professores diante da juventude. O segundo nível de representação é a própria realidade social simbolizada no interior da interação. Outra distinção chave é entre o palco (a visibilidade púbica) e os bastidores (muitas vezes comparado ao inconsciente). A dicotomia é vista de forma semelhante ao par figura/fundo da teoria da imagem da Gestalt. O fundo é tudo o que está fora de foco. A figura é o foco da percepção.
Segundo especialistas (Branaman apud Nizet e Rigaux, 2016, p. 12), embora Goffman tome as interações sociais como objeto de análise em todos os seus livros, elas são abordadas de diferentes pontos de vista, por meio de metáforas.
Tabela 1 - Síntese da produção de Erving Goffman.
Interação | Livro | Ano |
METÁFORA TEATRAL | A representação do Eu na vida cotidiana Manicômios, prisões e conventos Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada | (1956) (1961) (1963) |
METÁFORA RITUAL | Ritual de interação – Ensaios sobre o comportamento face a face Relações em público: micro estudos sobre a ordem pública | (1967) (1971) |
METÁFORA AUDIOVISUAL | Os quadros da experiência Forms of talk | (1974) (1981) |
METÁFORA LÚDICA | Encounters Strategic interations | (1961) (1969) |
Fonte: Elaborado pelo autor, a partir de Nizet e Rigaux (2016).
Ao chamar as interações sociais de representações teatrais, Goffman está fazendo uso de uma metáfora? Prefiro pensá-las como “categorias descritivas”. Considerá-las como metáforas ou analogias poéticas significa esvaziá-las de seu poder cognitivo. Abordagem teatral, os rituais sociais, o conceito de enquadramento (frame temporal) e a origem lúdica das interações representam uma evolução qualitativa no pensamento de Goffman e não apenas “momentos” ou “pontos de vista” (GOMES, 2025).
Além das contribuições interacionistas, a psicologia analítica também estudou a interação do Eu com o Outro, como relações de transferência e contra-transferência.
2. Psicologia Analítica
Jung (1982) vê a totalidade psíquica como “Quaternário”, um conjunto de quatro arquétipos estruturantes primários, formado por dois eixos de contrários: o eixo Ego-Self (representando a consciência imediata diante do inconsciente de Si) e o eixo Anima-Animus (referente a relação entre o Eu e o Outro).
Tabela 2 - Quaternário em Jung e Byington
Self (totalidade inconsciente) ARQUÉTIPO DO PAI | Sombra/luz ARQUÉTIPO DA MÃE |
Anima ou Animus ARQUÉTIPO DO OUTRO SEXO | Ego (Persona) ARQUÉTIPO DO EU |
Fonte: elaborado pelo autor
Byintgon, em sua Pedagogia Simbólica (1996), faz uma adaptação desse conceito de quatro ‘formas primárias’. Para ele, a infância familiar forma quatro arquétipos básicos: o Pai (que estabelece os limites do mundo); a Mãe (que nutre de alimento, informação e afeto); o Outro sexo; e o Si Mesmo (materializado no corpo). Quando a criança vai para escola, esses são seus parâmetros de comparação. Surgem “as relações de transferência e de contra-transferência não-analíticas”, ou seja, as projeções inconscientes através das quais o aprendizado simbólico se realiza.
Há várias adaptações do conceito do Quaternário, a maioria convergente porque tratam de descrever o próprio processo cognitivo. Entre as adaptações mais interessantes, destaco a Hermenêutica e a Semântica Estrutural.
Segundo o Zohar há quatro níveis de decifração hermenêutica no estudo das Sagradas Escrituras: PESCHAT ou sentido literal; REMEZ ou sentido alegórico; DERASCHÁ ou sentido tradicional; e SOD ou sentido místico.
O Hermeneuta (GOMES, 1996) atualiza e redefine este método de interpretação através de quatro leituras para o ambiente das ciências humanas atuais: a leitura literal equivale à realidade objetiva; a leitura alegórica corresponde à ordem simbólica; a leitura tradicional se torna análise dos contextos intersubjetivos; e a leitura peformática permite acessar e reinventar o universo arque-típico. As quatro leituras sucessivas são a chave para interpretar os diferentes níveis de sentido de qualquer discurso
Com Paul Ricoeur (1994; 1995; 1997), a hermenêutica se sofisticou ainda mais e absorveu a metodologia da semiótica narrativa de Greimas (1976), o modelo dos quatro níveis de sentido (Forma de Expressão, Forma do Substância, Expressão do Conteúdo e Substância de Conteúdo) e o Quadrado de Actantes.
l A forma de expressão é a linguagem superficial, imediata, percebida através dos sentidos, composta com palavras, imagens, sons, signos materiais.
l A substância de expressão é o significado, o conteúdo de cada signo: o que foi dito e porque.
l A forma de conteúdo, por sua vez, implica em se observar o contexto de enunciação e os diversos contextos de recepção (os diferentes pactos de leitura da narrativa), fazendo assim uma análise da situação.
l A substância de conteúdo se refere aos elementos simbólicos e psicológicos da narrativa, aos ‘universais do imaginário’, que combinados de diferentes modos formam a “mensagem” da narrativa.
Tabela 3 – Níveis de Análise Narrativa
PLANO DE EXPRESSÃO | PLANO DE CONTEÚDO | ||
Forma de Expressão | Substância de Expressão | Forma de Conteúdo | Substância de Conteúdo |
Texto e imagem | Conteúdo das histórias | Ideologia do emissor e estética dos receptores | Universais do imaginário, elementos psicológicos e simbólicos. |
Fonte: elaborado pelo autor
Greimas definiu ainda, no nível profundo da substância de conteúdo, quatro “Actantes” principais (Sujeito, Anti-sujeito, Objeto de valor e Narrador) presentes em todas narrativas. A combinação desses quatro actantes em pares opostos forma a metodologia de análise do quadrado semiótico-narrativo, revelando a estrutura simbólica das histórias.
Resumindo: o interacionismo simbólico substituiu a objetividade pelo intersubjetivo; a psicopedagogia junguiana estabeleceu os arquétipos primários; a semântica estrutural aplicou a ideia ao estudo das narrativas; e, finalmente, a Semiótica das Interações, associou a perspectiva estrutural à ótica fenomenológica de forma metalinguística.
Landowski foi aluno e colaborador de Greimas. Sua teoria dos regimes de interação é uma ampliação sociológica da teoria dos regimes de significação. Interações Arriscadas (Landowski, 2014) apresenta uma versão aperfeiçoada dessa teoria formada por quatro regimes distintos de interações sociais, em relação à noção de “risco”. O metamodelo de Landowski, além de “sair do texto” (e da teoria de significação) para construir ‘uma analítica de vida’, também transforma o quadrado semiótico em uma espiral no formato do símbolo do infinito, alterando o diagrama de Greimas.
3. Sócio-semiótica
Figura 1 – Os regimes de interação em conjunto
Fonte: Extraído de Moreira Mendes (2019, p. 135).
A teoria sócio semiótica é formada por 4 regimes de interações: a programação (a interação constante e contínua, um algoritmo regular); a manipulação ou a intencionalidade (a interação inconstante e contínua); o ajuste (constante e descontínua); e o fator imprevisível, acidental, o aleatório (o inconstante e descontínuo). Assim, no lado de cima (e de fora), o aleatório é uma ruptura na regularidade; e, no lado de baixo (e de dentro), o ajustamento compensa a Si pelo Outro enquanto a manipulação adequa o Outro a Si. O lado direito representa a continuidade do processo e o lado esquerdo corresponde aos eventos descontínuos, ajustes e choques.
Tabela 4 – Fatores dos Regimes de Interação
| Eu | Outro |
Exterior | PROGRAMA | RISCO |
Interior | MANIPULAÇÃO | AJUSTE |
Fonte: elaborado pelo autor
Landowski considera que os dois regimes de programação e manipulação não existem de forma independente, que estão sempre intricados um no outro, mas os distingue metodologicamente como modos de interpretar, como a combinação de um modelo estrutural determinista como uma abordagem fenomenológica da intencionalidade; do condicionamento social do comportamento corporal com o desenvolvimento da autonomia subjetiva dos atores.
E essa duplicidade complementar das perspectivas comportamentais e cognitivas é semelhante a proposta sócio-interacionista e pode ser adaptada ao conceito de Zona Proximal de Vygotsky.
Os regimentos de interações por ajustamento e por risco funcionam como ‘pontes’ ou ‘andaimes’ de aprendizado, regimes em que a programação algorítmica e a motivação manipulada passam por adequações. O ajuste mede e compensa a dissonância entre cognitivo e comportamental; o risco desafia sua superação na prática.
O regime de ajustamento é composto de interações narrativas, janelas descontínuas, com várias durações e intensidades. As narrativas são simulações, treinos no processos de aprendizado e de superação de uma dissonância entre o saber e o ser.
As interações de risco (ou ‘lúdicas’) integram tanto o perigo objetivo de morte e das perdas (ou de fim da regularidade) quanto o medo de não ser amado (e/ou de não ser manipulado), a perda da confiança em si, da capacidade de auto programação individual e coletiva. Interações Lúdicas sempre implicam em decisões de desempenho (vitórias, derrotas, empates), por isso podem ser consideradas ‘interações de avaliação’ em oposição às Interações Narrativas (ou de ajuste), que são exercícios de simulação.
Além disso, o diagrama de Landowski permite visualizar que, no lado de cima (e de fora), o aleatório é uma ruptura na regularidade; e, no lado de baixo (e de dentro), o ajustamento compensa a Si pelo Outro enquanto a manipulação adequa o Outro a Si. O lado esquerdo representa a continuidade do processo e o lado direito, os eventos descontínuos, ajustes e choques. Os regimes de interação da sócio semiótica permitem trabalhar as abordagens de Mead e Vygotsky integradas, observando a interpretação imediata como estratégia de investigação, o duplo caráter cognitivo e comportamental e o conceito de zona proximal como uma janela de aprendizado, formada por ajustes narrativos e riscos lúdicos diversos. E essas são as nossas ferramentas de libertação do condicionamento.
Trabalhar sobre os próprios regimes de interação, no entanto, garante apenas mudanças breves. Reagir individualmente ao que fizeram conosco não é suficiente. Para conseguir modificar rotinas e contextos é preciso se unir a outros indivíduos com os mesmos ideais e formar grupos em que todos se apoiem e incentivem. Os grupos, por sua vez, precisam lutar para promover mudanças sociais nas instituições. Por isso, nos próximos textos, analisamos como o aprendizado através de interações pode ser inserido no sistema educacional formal e nos sistemas educomunicativos.
4. Considerações finais
Então, como escapar da Matrix?
Pode-se, a partir dessas analogias teóricas, repensar e ampliar o modelo dos regimes de interação para saber o que fazer com que fizeram conosco.
· Em relação ao regime de programação: Mudar de ambiente, de contexto, de lugar; viajar; mudar as rotinas inserindo novas atividades ou trocando a ordem das existentes; explorar – são exemplos de mudanças na regularidade algorítmica que condiciona o corpo.
· O regime de Manipulação ou intencionalidade é composto por rituais cognitivos de motivação, ‘autocontratos’, declarações de compromisso com um plano de mudanças, com suas recompensas e castigos detalhados: prêmios e castigos auto impostos em troca de objetivos e desafios.
· O regime de ajustamento é formado por uma séries de treinamentos, exercícios físicos, dietas, meditações; os ajustes são produzidos pela contradição entre a regularidade e a intencionalidade e compensam seus desequilíbrios. São sequencias de ações recorrentes com o objetivo diminuição progressiva das dissonâncias entre ser e saber, entre o comportamental e o cognitivo.
· E o regime do Acidente representa o princípio da incerteza, a abertura para o inesperado. O poeta Rumi dizia que “o medo é não aceitação do risco. Quando aceitamos o risco, nossa vida se transforma em aventura.” Enquanto o ajuste é uma simulação, um treino, uma narrativa; o risco é uma avaliação perigosa porque implica na perda ou na vitória. É o que torna a liberdade, a autonomia relativa, possível.
Que me desculpem os deterministas (os não-idealistas), mas tanto a revolução social e como as transformações pessoais começam com a mudança nas formas de consciência: para mudar as coisas precisamos mudar antes a forma como as interpretamos. A natureza, no entanto, ainda é irreversível em grande parte, seja pela genética, seja pela limitação ecológica de matérias-primas do meio ambiente. A economia, o corpo, a dureza material do mundo é o limite do sonho humano.
A profecia marxista de superação definitiva do conflito entre o determinismo e o idealismo não vingou. Aliás, a contradição continuou dentro do próprio marxista com autores mais deterministas (como Poulantzas e Althusser) e outros mais idealistas (como Gramsci e Sartre). Na psicopedagogia, o conflito ganhou força, por um lado, com o movimento behaviorista (e também com estruturalismo crítico de Foucault e Bourdieu); e, por outro, com o movimento cognitivista.
Vygotsky percebe as dissonâncias entre o cognitivo e o comportamental como oportunidades de aprendizado e interpreta a interação como ferramenta de libertação dos contextos. Mead enfatiza as relações recíprocas entre o Eu e o Outro. E Landowski integra esses autores em um único esquema, incorporando os conceitos de audiência, bastidores, narrativas e jogos.
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