Autopoesis &
as três mídias
Máquina
Mimética e Teoria Sistêmica da Comunicação
Marcelo
Bolshaw GOMES
Introdução
Mimese, mímesis ou
mimésis é uma noção crítica e filosófica com uma grande
variedade de significados, incluindo a reprodução teatral, a
representação, a mímica - essencialmente a imitação do gesto,
voz e palavras de outrem. Platão e Aristoteles definiam 'arte' como
a “mimese da natureza”. Porém, eles entendiam essa simetria
entre cultura e universo de modo diferente. Para Platão, o mundo
sensível era uma imitação do mundo inteligível. Já Aristóteles
entendia a arte como sendo uma representação significativa da
realidade. A Mimese, nesse caso, é interpretativa.
Também foram Platão
e Aristóteles que associaram a noção de Mimese ao seu oposto
dialético, a diegese. Para a teoria narrativa estruturalista, Mimese
é 'mostrar' e Diegese é 'contar'. A mimese muitas vezes foi
reduzida à imagem imediata, enquanto a diegese foi generalizada em
outros elementos, tais como: o texto do narrador, o pensamento do
personagem, a trilha sonora, o universo narrativo. O 'tempo
diegético’ e o ‘espaço diegético’ são, nessa perspectiva, o
tempo e o espaço dentro da trama, com suas particularidades, limites
e coerências próprias.
Mais recentemente
Erich Auerbach, Zygmunt Bauman e Paul Ricoeur
escreveram sobre a Mimese, dando ênfase à repetição cognitiva dos
atos práticos da vida. Entre as contribuições mais polêmicas está
a de Richard Dawkins (2007), que criou a noção de 'Meme', a
unidade mínima da memória. Para ele, o Meme seria uma unidade
replicadora de transmissão cultural.
Tal
como os genes se propagam no pool gênico saltando de corpo para
corpo através dos espermatozoides ou dos óvulos, os memes também
se propagam no pool de memes saltando de cérebro para cérebro
através de um processo que, num sentido amplo, pode ser chamado de
imitação (DAWKINS, 2007, p. 330).
Procurando inserir
as ideias de Dawkins em uma 'estrutura', Susan Blackmore redefine
'Meme' como “uma ideia, comportamento, estilo ou uso que se espalha
de pessoa para pessoa dentro de uma cultura” (BLACKMORE, 2000, 65).
Para ela, somos meros hospedeiros de “máquina memética”, um
dispositivo de cognição coletiva que seleciona e destaca os memes,
independente da vontade e da consciência humana.
E essa abordagem é
criticada por vários pesquisadores, uma vez que trata o
comportamento e cultura pelo ótica da Biologia (SHIFMAN, 2013;
TOLEDO, 2013), minimizando a ação dos indivíduos nesse processo de
replicação.
Para presente
perspectiva, no entanto, essa ótica é procedente e inovadora,
embora careça de um melhor enquadramento epistemológico e
sociológico.
E o objetivo deste
artigo é inserir a noção de máquina mimética de Blackmore no
contexto sistêmico de Luhmann, uma vez que ambas focam na cognição
coletiva e apresentam elementos complementares relevantes. Para
tanto, procede-se a uma breve compilação da teoria luhmanniana de
sistemas com ênfase na comunicação; e, posteriormente, a sua
sobreposição teórica à ideia de uma máquina mimética.
História do
conceito de sistema
Sistema – para o
funcionalismo - é um conjunto cujos diferentes elementos interagem
entre si, desempenhando funções de integração e de manutenção
do sistema. A interação dos elementos produzia uma ‘homeostase’
– um equilíbrio interno responsável pela estabilidade do sistema
durante o tempo. Para o funcionalismo, a comunicação já era uma
mediação dos conflitos sociais (em oposição à teoria de
manipulação hipodérmica e à teoria da persuasão de Lasswell).
Para a cibernética,
o sistema tende para a entropia e não a homeostase; a disfunção é
compreendida como ruído. Os feedbacks promovem a auto organização
contra a incerteza. A comunicação passou a ser vista como um fator
de aperfeiçoamento sistêmico para diminuição da entropia. A
comunicação é o inverso do ruído: a comunicação objetiva a
homeostase e auto regulação; o ruído é a própria manifestação
da entropia e da dissolução do sistema. O sistema funcionalista era
fechado; o sistema cibernético, aberto.
O estruturalismo não
dá nenhum sentido especial a ideia de comunicação e a noção de
estrutura toma parte das características do conceito de sistema
(totalidade, unicidade), que fica então reduzido a espaços de
sincronia, áreas de simultaneidade dentro de um conjunto de regras
estruturais. Lévi-Strauss considera que a Estrutura Social é
formada pelos sistemas de parentesco, de bens e de linguagem – por
exemplo. A estrutura é invisível e está por trás dos sistemas,
sendo formada por relações e conexões recorrentes, que, com o
tempo, se tornam regras estruturais “ocultas”, responsáveis pela
reprodução social dos sistemas.
O biólogo chileno
Umberto Maturana vai redefinir a ideia de Sistema através da noção
de auto referência sistêmica (o sistema que observa a si próprio)
e de autopoiesis (o sistema que produz e reproduz a si mesmo). Nessa
definição, o importante não é a interação dos elementos
internos, mas sim a relação entre a auto-organização do sistema e
seu entorno, ou ambiente externo. O novo conceito de Sistema implica
também em um lado de dentro que observa um lado de fora, isto é, na
noção de auto referência. A observação de si também é uma
operação sistêmica com consequências no sistema/ambiente
observado.
Sem diferença com
relação ao entorno, não haveria auto referência. Todo o sistema
que se autoproduz, que se faz unidade de diferença, se singulariza e
passa a se constituir numa identidade. O sistema também ganha
autonomia, uma vez que diversifica seus acoplamentos de entrada e
saída do ambiente, diminuindo sua dependência estrutural do
exterior.
O sistema como
redução da complexidade
Luhmann assimila e
aperfeiçoa ainda mais o conceito de sistema autopoiético e
autorreferente de Maturana, afirmando que o sistema é uma
simplificação da complexidade exterior. E essa
redefinição/desenvolvimento do conceito de Sistema tem um
significado avassalador para a tradição do pensamento sociológico.
O Sistema não é uma categoria analítica, mas uma forma de
descrição concreta, que leva em conta a complexidade da realidade.
O sociólogo
distingue quatro
tipos de sistemas: o inorgânico, o biológico (a célula, o cérebro,
o corpo, o meio ambiente, etc), o psíquico e social. Esses tipos de
sistemas são interpenetrados uns aos outros. O inorgânico é
ambiente externo para o sistema biológico, que por sua vez é
ambiente para os sistemas psíquico e social. Somos
sistemas biológicos, com suporte inorgânico, que se observam
através de um sistema psíquico condicionado por um sistema social.
Os quatro sistemas tem
interseções e entornos próprios, incluindo/excluindo parte dos
outros dois sistemas. Nesse
modelo sistêmico não existe nem ação nem estrutura, nem sujeito
nem objetividade, apenas o sistema/entorno, em seu crescimento
através de operações de diferenciação voltadas para dentro,
reduzindo a complexidade externa através da auto-organização. Os
sistemas se assemelham a filtros da complexidade.
A autopoiesis ou auto-organização é assim uma conquista de
autonomia do sistema em relação às incertezas do ambiente externo.
Luhmann assimila e
supera várias etapas da reflexão sociológica: a sociologia das
representações coletivas (Durkheim), as sociologias da ação
social (Weber, interacionismo simbólico, etnometodologia), a
sociologia da estrutura (derivada de Lévi-Strauss), as sociologias
que combinam função e estrutura (Parsons, Habermas) e a sociologia
das práticas sociais (Bourdieu, Giddens).
Habermas desenvolve
uma concepção de sociedade que leva em conta a centralidade das
ações comunicativas. Mas, Habermas acredita no intercâmbio
simbólico entre as consciências, pressupõe, uma base consensual
partilhada entre os sujeitos: a intersubjetividade.
Para Luhmann, no
entanto, a sociedade não é formada pelas relações entre os seres
humanos, a intersubjetividade não existe de fato. As pessoas estão
no entorno do sistema social. Elas estão fora do sistema e o sistema
está parcialmente dentro delas. Luhmann nos fornece outra forma de
pensar e de descrever a sociedade.
Comunicação
A comunicação,
para Luhmann, é a permuta (de energia, informação, recursos) entre
sistemas sociais e não entre pessoas. Não há transferência de
informação ou de conteúdos semânticos entre emissor e receptor. A
Comunicação é produção de redundância instantânea (uma Mimese
entre sistemas). Luhmann considera que a comunicação como unidade
discreta de análise sociológica é mais precisa do que a Ação
Social ou a Ação Comunicativa (RODRIGUES, NEVES, 2017, 86).
Há três tipos de
comunicação segundo a duração: a interação, a organização e a
sociedade. A interação é a relação imediata; a organização é
menos breve e serve para tomar decisões; e a própria sociedade,
formada por interações e organizações, também pode ser
considerada uma comunicação na perspectiva histórica. Assim, o
sistema social (imbricado aos sistemas biológico e cognitivo) é
formado por comunicações (trocas sistêmicas).
Nos sistemas sociais
mais evoluídos, Luhmann identifica quatro subsistemas funcionais:
adaptação (economia), realização de metas (política), integração
(sistema legal), manutenção de padrões latentes (instituições
culturais como a escola, a igreja e … os meios de comunicação).
Segundo Luhmann, "a
função dos meios de comunicação consiste em orquestrar a
auto-observação do sistema social" (2005, 158). Para ele, os
meios de comunicação não buscam a integração social como pensa
funcionalismo ou a manipulação da realidade como imagina a teoria
crítica. Sua função é “observar os observadores”, criando uma
“memória sistêmica”, um "background"
para as futuras comunicações da sociedade. É através dessa
memória sistêmica de fundo que a realidade é contantemente
reconstruída.
As mudanças do
paradigma científico no século passado, tem como ponto central a
questão do observador. A visão do universo depende do local em que
se está. Enquanto para sociologia clássica existe um
sujeito-observador e um objeto observado em uma realidade
empiricamente dada; para Luhmann, o que há são sistemas formando
uma realidade. O que chamamos de indivíduo, ator ou agente; Luhmann
chama de sistema psíquico (a sede da auto referência). É uma
perspectiva complexa e um construtivismo radical.
A ciência
tradicional oscila entre o empirismo e o racionalismo, entre o
indutivo e o dedutivo. Na sociologia de Luhmann, a (auto) observação
é uma operação de diferenciação sistêmica. Os sistemas se
observam através da observação direta e das observações de
segunda ordem. Luhmann pode parecer relativista e subjetivista à
primeira vista, mas não é. Ele é evolucionista, mas não de uma
forma redutora; pois não se trata de seleção externa, mas sim de
auto-organização interno. O sistema evolui na medida em que
conquista autonomia. Sua teoria parece bastante abstrata, mas é
voltada para observação e descrição de sistemas e ambientes
concretos.
A máquina trimidiática
Para teoria das
mídias de Harry Pross (APUD BAITTELLO JR, 2010: 63), a mídia
primária é o corpo e a comunicação presencial (sons, ruídos,
gestos, aparência, odores e, principalmente, a fala). A mídia
secundária são as marcas sobre outros suportes (pedras, ossos,
metal, couro, madeira e, principalmente, papel). A escrita, expressão
maior da mídia secundária, amplia a memória, possibilitando a
comunicação através do tempo/espaço e a história. E a mídia
terciária, surge com a eletricidade e marca o retorno da imagem e da
simultaneidade do tempo.
Ricoeur associa o
aspecto prescritivo da linguagem à função poética e ao futuro; o
aspecto narrativo, à função metalinguística e ao passado; e o
aspecto descritivo, à função referencial e ao presente. O aspecto
prescritivo é reduzido a uma dimensão 'moral' do presente – e não
como uma projeção do futuro, como o exercício da imaginação no
horizonte dos possíveis (GOMES, 2012).
Na perspectiva
sistêmica contemporânea, o sistema social é englobado pelo sistema
cognitivo, que por sua vez é englobado pelo sistema orgânico (meio
ambiente do carbono, que tem o inorgânico como lado de fora). A
mídia começa e acaba no corpo (que somos nós no sistema orgânico)
e é transversal aos sistemas cognitivo (mídia secundária) e social
(mídia elétrica).
Nesse novo modelo, o
aspecto descritivo da linguagem corresponde à mídia primária e ao
corpo; o aspecto narrativo, à mídia secundária e à memória; e o
aspecto prescritivo, à mídia terciária e à simulação virtual do
tempo.
Entre o sistema
social e o cognitivo, está a linguagem (o software da máquina) e as
operações de memória e simulação. A memória é uma mimese
sistêmica que vem do corpo e a simulação é uma mímese de retorno
do sistema social. A simulação é interior ao sistema social é
feita por aparelhos elétricos. A mímese terciária é social; a
mimese secundária é linguística; e a mimese primária é corporal,
presencial e imediata (está sempre no aqui e agora).
A Máquina Mimética
é formada pela alternância recorrente entre as operações de
memória e de simulação (Mimese e Diegese sistêmicas) através das
três mídias, transversais aos aos sistemas biológico, cognitivo e
social.
As três
mimesis
e a escala de abstração
Para
detalhar ainda mais a dinâmica desta máquina transsistêmica, é
possível observar como as mídias primária, secundária e terciária
interagem com a dupla Mimese e Diagese – observando sua tendência
para simplificação e para subjetivação.
Por
exemplo, na comunicação primária, o pensamento de Platão funciona
bem: a Mimese é corporal, espontânea e presencial. A Diegesis é o
conteúdo comunicado, a ‘ideia’. Na comunicação secundária, há
uma inversão e os conceitos de Aristóteles são mais aplicáveis: a
Mimese é uma representação mental codificada da realidade; e a
Diegesis corresponde à duração e as intensidades do discurso. No
contexto da comunicação terciária, há uma duplicação da
polaridade. Mimetiza-se o corpo e a representação do mundo
descontextualizada; e a Diegesis produz ao mesmo tempo o sentido e o
tempo da narrativa
(GOMES, 2019).
Pensando o tempo de
forma simultânea, há a dialética entre passado e presente, a
máquina do pensamento (a Língua, o sistema de codificação
linguística), que produz informação e cujo objetivo principal é a
organização da memória social. O passado invocado pelas mídias
secundárias alimenta a mídia primária, o corpo contextualizado no
presente. Há também a dialética entre o presente e o futuro, a
máquina da imaginação (na verdade, um conjunto aberto de
mecanismos de triagem, associação e analogia de conteúdos
simbólicos), que registra a experiência audiovisual e não
informação, com o objetivo de antecipar e simular situações
possíveis de se configurar. Aqui são as simulações dos futuros
possíveis que fornecem probabilidades para o presente se organizar.
Essas duas máquinas ou dialéticas inciendem sobre o corpo no
presente, formando assim uma terceira máquina, a máquina
trimidiática enraizada no corpo, extendida através da linguagem e
de ferramentas tecnológicas.
Tabela 1 – mídia
x mimesis
|
MIMESE
|
DIEGESE
|
Mídia
primária
|
Memória
do corpo
|
Ideia,
arquétipos
|
Mídia
secundária
|
Representações
Mentais
|
História,
Intriga narrativa
|
Mídia
terciária
|
Luz
e Som
|
Emoções,
valores, sentimentos
|
Elaborada pelo autor
No paradigma
presencial da mídia primária, a Mimese é a memória do corpo, a
imitação de gestos, sons, palavras. E a Diegese é o conteúdo do
que transmitido: lendas, preces, conceitos. Segue-se assim o modelo
de Platão em que o corpo mimetiza o universo arquetípico universal.
A Mimese é corporal, espontânea e presencial. A Diegese é o
conteúdo comunicado, a ‘ideia’.
Na comunicação
secundária, há uma inversão e os conceitos de Aristóteles são
mais aplicáveis: a Mimese é uma representação mental
foneticamente codificada da realidade; e a Diegese corresponde à
duração e as intensidades do discurso no texto. Com o aparecimento
da mídia secundária, surge também a Máquina Social de Pensamento.
Agora, a Mimese é a memória social objetiva, descontextualizada e
mimetizada através de representações mentais codificadas; e a
Diegese, por sua vez, corresponde à noção de História e/ou
estrutura narrativa. A mídia secundária não anula a primária, mas
se sobrepõe a ela. Assim, a Mimese e Diegese primárias continuam
ativas nos processos de Mimese e Diegese secundários.
E com o advento da
mídia terciária e da Máquina Social da Imaginação, a Mimese
tornou-se uma experiência do corpo recontextualizada por imagens e
sons mediados por tecnologia; e a Diegese se tornou uma estrutura
narrativa, a intriga. A diferença fundamental entre Diegese
secundária e terciária, é que a intriga histórica não tem
consciência de que é uma construção poética e se acredita
científica, objetiva e absoluta; enquanto a intriga narrativa sabe
aonde quer chegar e se percebe como sendo uma estrutura
metalinguística.
No contexto da
comunicação terciária, também há uma nova duplicação das
polaridades. Mimetiza-se o corpo (ou a Imagem) e a representação do
mundo descontextualizada (Palavra). E a Diegese, nesse cenário
convergente, agora corresponde à segunda realidade, aos universos
narrativos paralelos que criamos para compreender nosso mundo. Nele,
não mimetizamos apenas comportamentos, atitudes e conceitos, mas
sobretudo emoções, sentimentos, intenções, subjetividade. Os
sistemas se comunicam, não através de Memes ou unidades de sentido,
mas sim sinais replicados cada vez mais simples na escala de
abstração de Flusser (2008, 40-45), sempre tentando se organizar
mais para diminuir o próprio ruído e a complexidade do ambiente e
dos outros sistemas a eles externos.
Conclusão
Em outros textos,
comparou-se essa teoria das três mídias ao
conjunto das três funções cognitivas midiáticas – a memória do
passado, a percepção do presente e a simulação do futuro
e ao mito das moiras.
BLACKMORE,
Susan. The
Meme Machine.
Oxford: Oxford University Press, 2000
BAITELLO
JR., Norval. A
serpente, a maçã e o holograma – esboços para uma teoria da
mídia.
São Paulo: Paulus, 2010.
BYSTRINA,
I. Tópicos
de Semiótica da Cultura.
São Paulo: PUC/SP, 1995.
DAWKINS,
Richard. O
gene egoísta.
São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
FLUSSER,
V. O
universo das imagens técnicas: elogio da superficialidade.
São Paulo: Annablume, 2008.
GOMES,
Marcelo Bolshaw. O
Hermeneuta - uma introdução ao estudo de Si.
262 p. Dissertação (mestrado) Universidade Federal do Rio Grande do
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O mestre dos sonhos contra as tecel縱
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<https://www.academia.edu/8783978/O_mestre_dos_sonhos_contra_as_tecelans_da_intriga
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___ Imagem, palavra
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São Paulo:
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http://estetica.webhostusp.sti.usp.br/index.php/estetica/article/view/42
LUHMANN,
N. A
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São Paulo: Paulus, 2005.
PROSS,
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Sociedade do Protesto.
São Paulo: Annablume, 1997.
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Paul. Tempo
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tomos I, II e III (1983; 1984; 1985); tradução: Constança
Marcondes Cezar; Marina Appenzeller; Roberto Leal Ferreira. Campinas,
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SHIFMAN,
Limor. Memes
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